
Objetivos Específicos
Destacar que: “este período extraordinário, que viu florescer o estudo dos clássicos e a expressão máxima das artes, passou por uma crise que atingiu em cheio conceitos tradicionais e convicções enraizadas” (ROSSI, 1992).
Conceituar o “eu pensante” cartesiano que estabelece, através da dúvida metódica, princípios de saber, norteadores de sua própria existência.Informar o educando que, nos tempos atuais, a fragmentação do conhecimento para nichos opostos e antagônicos de saber – científico e religioso – está trabalhada em toda a Codificação, porém, no sentido de firmar, em suas bases estruturais, a necessária aliança entre Ciência e Religião, ou Razão e Fé (Espaço Interativo).(STS)
Deus, Espírito e Matéria
O método cartesiano, que é por excelência racional, poderá ser equiparado ao da Doutrina Espírita conforme as afirmações de Allan Kardec na Codificação, ao recomendar a utilização do crivo da razão, preferindo rejeitar nove verdades a ter que admitir uma única teoria falsa. (Epístola de Erasto aos espíritas lioneses, Revista Espírita, outubro, 1861). A fé só é inabalável quando é capaz de enfrentar a razão face a face em todas as épocas da humanidade. (ESE – Dístico de abertura).
Filosofia Moderna (Séc. XVII a XVIII)- Período de Transição: Séc. XV ao Séc. XVII
Filósofo
René Descartes (1596 - 1650)
Características: quatro fatores históricos principais podem ser atribuídos à origem, por vezes de forma contraditória, da Filosofia Moderna, bem como a influência de seu surgimento e desenvolvimento: o humanismo renascentista do séc. XV, a descoberta do Novo Mundo (1492), a reforma protestante do séc. XVI e a revolução científica do séc. XVII. Outros fatores igualmente influenciaram o novo modelo: o desenvolvimento do mercado econômico superando a economia feudal, e o surgimento e consolidação dos Estados nacionais (Espanha, Portugal, Países Baixos, Inglaterra e França). Porém enfatiza-se a necessidade de se ver o período como um processo de transição, já que concepções tradicionalistas continuam a vigorar ainda nos séc. XVI e XVII, e partes da Europa ainda vivem sob o feudalismo nesse período.
Atualmente, o Renascimento é visto como detentor de uma identidade própria, desenvolvendo uma concepção específica de filosofia e do estilo de filosofar que, se rompe com a Escolástica Medieval, por outro lado não se confunde inteiramente com a filosofia moderna (séc. XVII). O traço mais característico deste período é o humanismo que chega a ter uma influência determinante no novo pensamento que surge.