FILOSOFIA ESPÍRITA, ENCANTAMENTO E CAMINHO

"JARDIN" - Claude Monet

BEM-VINDO (A) !
Síntese da nobre caminhada do ser humano em busca de sua natureza real, sua Ciência é o instrumento eficaz que estimula o Espírito à sua auto-descoberta; sua Filosofia o conduz à reflexão profunda; sua Religião em Espírito e Verdade revela-lhe a natureza divina de co-criador e partícipe do Universo.

Quando assim compreendida, permeia visões de Vida, amplia horizontes, eleva sentimentos, faz fluir, como as ondas suaves de um rio, as virtudes latentes e desconhecidas de seu mundo interior...


Por sua vez, a Música, como parte da Arte que reflete a busca pela própria transcendência balsamiza, inspira, eleva, encaminha à serenidade, à reflexão...


Base Estrutural do ©PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001) - CONSULTE O RODAPÉ DESTE BLOG:

“Seria fazer uma ideia bem falsa do Espiritismo acreditar que a sua força decorre da prática das manifestações materiais (...). Sua força está na sua Filosofia, no apelo que faz à razão e ao bom-senso.” (Concl.VI - O Livro dos Espíritos, Allan Kardec)."O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: o das manifestações, o dos princípios de Filosofia e Moral que delas decorrem e o das aplicações desses princípios.” (Concl. VII - O Livro dos Espíritos, Allan Kardec).


O Título ©Projeto

Estudos Filosóficos Espíritas foi cuidadosamente refletido, tendo em vista que: 1) Deve refletir a natureza da obra espírita, eminentemente filosófica; 2) Deve refletir a natureza do curso; 3) Estudos Filosóficos é também o nome da vasta obra filosófico-espírita de Bezerra de Menezes, e constante da Bibliografia de apoio do deste projeto, com o qual pretende-se homenagear, reverenciando-lhe o trabalho ainda intenso de sustentação a causa espírita no Brasil, nas dimensões espirituais, juntamente com Espíritos da estirpe de Léon Denis, hoje liderando a Falange da Latinidade que igualmente traça diretrizes para a disseminação das ideias espíritas à humanidade;

4) Iluminando o Evangelho de Jesus com as luzes do Conhecimento Espírita, passaremos a trazê-lO ao coração, ao pensamento, à razão, aos atos, às atitudes, vivenciando com pleno saber e plena aceitação os seus ensinos.

Tal é a finalidade do Espiritismo – formar caracteres com vistas ao mundo de Regeneração (vide KARDEC, Allan, Obras Póstumas, “As Aristocracias”, div.ed.), conforme predito nas palavras de Jesus (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.VI, O Consolador, div.ed.), corroboradas pela Codificação Espírita.

Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO 2010


MAIS UM ANO TERMINA... PLENO DE REALIZAÇÕES E ALEGRIAS; QUE OS BENFEITORES ESPIRITUAIS POSSAM ILUMINAR A TODOS AQUELES QUE NOS INSPIRARAM E APOIARAM NESTE MODESTO PROJETO, QUE ORA TRANSFORMA-SE EM ESTUDO APROFUNDADO DA FILOSOFIA DE LUZ: A FILOSOFIA ESPÍRITA !

ABRAÇO CARINHOSO A TODOS OS AMIGOS DO:
EFE - FILOSOFIA ESPÍRITA
GEIC - EDUCAÇÃO MEDIÚNICA COM BASE NA FILOSOFIA ESPÍRITA
CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR CASAS ANDRÉ LUIZ (ÁREA DE ENSINO/CONSELHO DOUTRINÁRIO)
VEJA OS SLIDES EM http://filosofandocotidiano.blogspot.com

domingo, 21 de novembro de 2010

32ª. AULA – FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA (SÉC. XIX AOS DIAS ATUAIS)



Características
Várias são as correntes filosóficas cuja marca em comum não são os pressupostos e as conclusões (que são diferentes), mas o instrumento de que se valem: a análise da existência.
REFLEXÃO
(Sonia Theodoro da Silva)
O Existencialismo afirma que o homem é uma realidade finita, que existe a age por sua própria conta e risco. Retrato da atual crise existencial vigente não só no Ocidente, mas que avassala as consciências comprometidas dos homens, teve seu início com o pessimismo de Schopenhauer, a angústia de Kierkegaard, tomando de assalto a Nietzsche, Sartre e todo o movimento filosófico ocidental. Traçou em seu perfil o Niilismo, a nadificação, conduziu a sistemas econômicos que levaram ao consumismo exarcebado, à projeção animista da Natureza, esgotada em sua função de geradora da vida e abrigo do Princípio Inteligente.
Fatalmente enganados por suas próprias análises vários pensadores desse movimento foram levados ao suicídio, resultante da profunda insatisfação pela Vida e exaltação do vazio existencial. Contrapondo-se a esta linha de pensamento, temos Jaspers e Marcel.
Mais recentemente, Luc Ferry, ex-ministro da Educação da França, defensor do Humanismo Secular, “visão de mundo que se contrapõe à religião, por conta de seu compromisso com o uso da razão crítica, em vez da fé, na busca de respostas para as questões humanas mais importantes (APRENDER A VIVER, 2006)”, e outros analistas críticos como Michel Foucault e André Comte-Sponville.

Diante de tais ideias, a Filosofia Espírita teria pontos de convergência? Certamente, pois o homem que busca a si mesmo também realiza-se na linha da existência nesta dimensão onde se encontra reencarnado, através da análise que envolve os grandes dilemas humanos nos quais está envolvido, bem como através do estudo, do trabalho, da convivência com outros seres humanos, das suas dores, aflições, dos impedimentos e das realizações.
Lembremo-nos, antes de mais nada, de que o livro O Céu e o Inferno (KARDEC, 1865) antecipou esse Movimento. Allan Kardec traça, com mestria, a linha de conduta para o enfrentamento dessas questões, tão dolorosas por si mesmas, mas infinitamente justas, pois são provenientes de nosso passado obscuro, contudo, conducentes ao encontro de nossa real identidade. Quando isto ocorre, sem dúvida nenhuma estamos a caminho de nossa mais nobre destinação: a de seres regenerados pela mais pura e lúcida consciência de nossa real natureza, a de seres imortais em contínua evolução.

Jesus de Nazaré já trouxera toda essa bagagem de conhecimentos consigo, e que se expressava através de sua vida e de suas lições à humanidade tão carente de conhecimentos e objetivos. Jamais um Espírito de tal envergadura moral transitou entre nós com o propósito de nos estimular ao desenvovimento do senso moral em sua mais nobre manifestação.

Este PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS, ora concretizado em três módulos de abordagem, pretende levar-nos a nós, educandos da Vida, ao encontro: com Jesus através da Sua Filosofia de Luz, à sua mais pura vivência de amor Universal em suas diversas modalidades.

Que o Projeto Estudos Filosóficos Espíritas tenha, internauta amigo, contribuído, com as aulas presenciais e online em suas informações objetivas, ao seu crescimento interior.

Continuaremos postando comentários sobre as aulas,e TAMBÉM NO BLOG: http://filosofandocotidiano.blogspot.com,A FILOSOFIA ESPÍRITA APLICADA.

A nossa equipe, formada pelos professores Alexandre e Victor e eu, Sonia, agradecemos o seu carinho e atenção e o (a) convidamos a participar de nossa aula inaugural PARA 2011, no próximo dia 27 de novembro de 2010, às 15:30 horas, nas dependências do Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, casa na qual colaboramos em diversas áreas, há bastante tempo.
VENHA NOS CONHECER E INTEGRE-SE NOS ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS ! ! !

31a. AULA – FILOSOFIA MODERNA


FILÓSOFO: HENRI BERGSON (1859 – 1941)

Características de seu pensamento
No cerne da filosofia de Bergson está a noção de “duração”, o tempo como imediatamente experimentado, em contraposição ao tempo objetivo, medido por relógios. Concebemos este último pelo modelo do espaço, como um meio homogêneo, quantificável e divisível em intervalos iguais. Este, o tempo dos cientistas, é radicalmente diverso da duração experimentada como um fluxo unificado e contínuo, sendo cada momento qualitativamente único. (LAW, 2008).
Outro tema bergsoniano trata do “elã vital”, força vital que impele o movimento de duração, vista como parte da vida.
Podemos encontrar em Bergson, contemporâneo de Gabriel Delanne, ou em ambos a mesma harmonização de pensamento com relação ao conjunto da obra do Criador, e presente na Filosofia Espírita como constituindo seus princípios básicos e fundamentais. (STS)

30a. AULA – FILOSOFIA MODERNA (SÉC. XVII A XVIII)


FILÓSOFO: GEORG W. F. HEGEL (1770 – 1831)

Características
O idealismo constitui o nome da grande corrente filosófica romântica que se originou na Alemanha no período pós-kantiano e que teve numerosas ramificações na filosofia moderna e contemporânea. O idealismo absoluto tem por finalidade frisar a tese de que o Eu ou Espírito é o princípio único de tudo, e que fora dele não existe nada. (ABBAGNANO, 1999)
Reflexão
A filosofia de Hegel foi uma tentativa consciente de transcender as várias distinções e campos antagônicos que haviam definido o pensamento humano nos dois milênios e meio anteriores (MARCONDES, 2009). Sua principal obra, “A Fenomenologia do Espírito”, pretende ser uma ciência da experiência da consciência, como uma teoria universal do conhecimento; para tanto, o processo dialético hegeliano começa de uma posição posta em discussão: TESE; ao ser estudada, a tese pode chegar a um impasse, gerando oposição: a ANTÍTESE; o impasse poderia ser resolvida apenas por uma SÍNTESE. O pensamento de Hegel é complexo, porém quando analisado em seus aspectos convergentes com a Filosofia Espírita, encontra em sua síntese (a espírita) a solução de todas as questões aparentemente controversas: A FILOSOFIA ESPÍRITA É A HARMONIA DOS CONTRÁRIOS; COM ELA, NÃO HÁ CONTROVÉRSIAS NEM CONFLITOS CONCEITUAIS, POIS MOSTRA, EM SUA SÍNTESE, A PERFEITA HARMONIA CONTIDA NAS LEIS UNIVERSAIS.(STS)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

29a. AULA – FILOSOFIA MODERNA (SÉC. XVII A XVIII)


FILÓSOFO: IMMANUEL KANT (1724 – 1804)

Características
Desenvolvimento de uma filosofia crítica, sob a influência do Iluminismo.
A filosofia de Kant reconsidera as pretensões da metafísica tradicional à verdade, preserva as chances do saber racional e do conhecimento científico, postula o valor absoluto da lei moral e apresenta uma moral do dever fundada na autonomia da vontade humana e no respeito à lei universal.
Kant e Descartes modelam o método do conhecimento espírita, sustentado na crítica com base no conhecimento, a única que pode trazer legitimidade aos seus conceitos. (STS)

28a. AULA – FILOSOFIA MODERNA (SÉC. XVII A XVIII)


FILÓSOFOS: G.W. LEIBNIZ (1711-1776)
Características
Designação de mônada como forma substancial ou substância espiritual como componente simples do Universo.
A doutrina de Leibniz baseia-se no estudo da mônada, que significa unidade, simplicidade, aquilo que não se pode dividir; nesta aula o pensamento leibniziano é apresentado em seus pontos de contato com o estudo da evolução do princípio inteligente na Doutrina Espírita, com a bibliografia constante do Programa do P. Estudos Filosóficos Espíritas. (STS)

27ª. AULA – FILOSOFIA MODERNA (SÉC. XVII A XVIII)


FILÓSOFOS: JOHN LOCKE (1632 - 1704); GEORGE BERKELEY (1685-1753); DAVID HUME (1711-1776)
Características
Com os pensadores acima, iniciamos um período conhecido como Empirismo. Sua tese fundamental preconiza a experiência pura como distinção entre físico e psíquico e, portanto, não pode ser interpretada em bases materialistas nem idealistas. Constituiu-se a partir do séc. XVI, juntamente com o racionalismo, representado por Descartes, como uma das principais correntes formadoras do pensamento moderno em sua fase inicial (até fins do séc. XVII). O empirismo desenvolveu-se sobretudo na Inglaterra e entre filósofos de língua inglesa. (NICOLA, 2002)
Reflexão
Não há quem ignore as inextricáveis dificuldades em que se debatem os filósofos quando e sempre que se trata de explicar a ação do físico sobre o moral, ou da alma sobre o corpo. O conhecimento sobre o períspirito soluciona, radicalmente, o problema. E o faz porque lança sobre os processos da vida mental intensa claridade, permitindo compreender, nitidamente, a formação e a conservação do inconsciente fisiológico ou psíquico. (DELANNE, 1937)