
Objetivos Gerais
Jesus não fundou nenhuma religião nem instituiu nenhuma igreja, segundo sustentam os grandes pesquisadores da história cristã. Não instituiu nenhum sacramento nem procedeu a nenhuma espécie de ordenação sacerdotal. Afastado de todas as instituições religiosas dos judeus, não se subordinou a nenhuma delas e criou apenas um movimento livre e aberto de preparação do homem para um mundo de paz e concórdia, justiça e amor. (JHPires)
Texto Reflexivo
(Sonia Theodoro da Silva)
A Filosofia Espírita segue nessa mesma linha condutora, ao libertar (novamente) o ser humano dos grilhões que as instituições igrejeiras persistem em manter. Já não há mais espaço para o tolhimento, a ausência de diálogo, a personalização contumaz e perniciosa que gera falsos ídolos e líderes carismáticos, a dependência institucional. Se Jesus otimizou o conceito de humanismo pincelando-o com as tintas poderosas do amor fraternal e do respeito à Vida, como acreditar que ele impusesse o jugo da subalternidade aos poderes transitórios implantados pelos homens em constante mutação psico-emocional ? Como acreditar que Jesus pudesse tirar-nos de um jugo delituoso para projetar-nos em outro, ele que instituiu o fardo leve e o jugo suave?
A FILOSOFIA ESPÍRITA trouxe de volta o Divino Transgressor, para que pudéssemos, na inquietação que nos caracteriza neste momento de transitoriedades, anular os elementos constritores de nossa religiosidade, remodelar a nossa existência em bases seguras, descobrir a própria essência, aquela que nos liga ao Criador de tudo e de todos. E é JESUS DE NAZARÉ DE VOLTA, AO FUNDAR O ESPIRITISMO SOBRE A TERRA QUEM NOS REVELA O SEU CAMINHO, A SUA VERDADE – a Filosofia Espírita da Existência vivenciada em plenitude e conducente à SUA VIDA, através da Ciência do Espírito que revela-nos a intrínseca divindade que trazemos e que nos une a Deus.